Fundação Padre Anchieta

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Reprodução | TV Cultura
Reprodução | TV Cultura

Cerca de 80% dos perfis identificados nos últimos dois anos como responsáveis por espalhar fake news nas redes sociais seguem ativos. O levantamento "Mercenários Digitais" foi realizado por veículos de comunicação e liderado pela Agência Pública.

Foram identificados 326 perfis que espalharam desinformação no período de janeiro de 2020 a janeiro de 2023. Metade são empresários, juízes e influenciadores digitais. Um quarto são políticos. Empresas e sites ligados à extrema direita também estão na lista.

O estudo mapeou os perfis que publicam mentiras com base em decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, além do relatório final da CPI da Covid.

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Dos 66 perfis bloqueados pela justiça, quatro são de políticos. A pesquisa explica que isso significa que eles são quatro vezes menos propensos a terem a rede social desativada por disseminar notícias falsas em comparação a outros cidadãos e empresas.

Parte dos perfis bloqueados pela justiça foram substituídos por novas contas nas redes sociais. Outras conseguiram ser reativadas.

Atualmente, no Brasil, não há uma regulação específica que proteja a população contra a divulgação de informações enganosas.

“Checar a informação antes de compartilhar é essencial para evitar a disseminação de notícias falsas. Caso identifique uma publicação falsa, é importante denunciar o post e o perfil à plataforma. O responsável pode ter a conta bloqueada e responder criminalmente”, explica a advogada especializada em direito digital e proteção de dados Natanrry Reis.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta sexta-feira (11) no Jornal da Cultura:

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