Silvinei Vasques se diz vítima de “tortura física e psicológica” na Papuda

Silvinei Vasques se diz vítima de “tortura física e psicológica” no Complexo Penitenciário da Papuda, onde se encontra preso desde a semana passada. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é investigado em um inquérito que apura uma possível interferência da corporação nas eleições presidenciais do ano passado.

No dia da votação do segundo turno, a polícia realizou barreiras nas estradas. Na ocasião, agentes impediram a passagem de ônibus em cidades nas quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia vencido no primeiro turno. Adesivos do Partido dos Trabalhadores também foram retirados de veículos.

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Vale lembrar que Vasques - que teve aposentadoria voluntária concedida pela PRF em dezembro de 2022 - se tornou réu por improbidade administrativa após ser acusado de pedir votos irregularmente para Jair Messias Bolsonaro (PL) nas eleições. 

Dias depois de ser preso, o ex-diretor pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da medida. Para sua defesa, ele “foi preso com base em seis tipos penais, cinco dos quais não guardam fundamentação nos requisitos da prisão preventiva, eis que as penas são menores de quatro anos. Além disso, o legislador não versa sobre a adequação dessa suposta perseguição, que é diferente de procedência nacional, como elemento de crime”.