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Fotos: André Bueno / Rede Câmara
Fotos: André Bueno / Rede Câmara

A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (24) o processo de cassação do vereador Camilo Cristófaro (Avante). Em maio de 2022, durante sessão no plenário da Casa, o político teve o áudio vazado em que dizia que não lavar a calçada era “coisa de preto”.

Na segunda-feira (21), o vereador Marlon Luz (MDB) protocolou o relatório sobre o episódio de racismo envolvendo o colega. O parlamentar avaliou que houve quebra de decoro parlamentar e deu parecer favorável à cassação do mandato.

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A Corregedoria da Câmara aprovou o relatório de cassação por 5 votos a favor e uma abstenção. O presidente do colegiado não votou, já que só pode realizar o voto em casos de empate. Os vereadores usaram a tese do racismo recreativo para pedir a cassação do mandato.

A Corregedoria da Câmara é composta por sete vereadores:

Marlon Luz (MDB), o relator do caso;

Rubinho Nunes (União Brasil), presidente do órgão;

Alessandro Guedes (PT);

Aurélio Nomura (PSDB);

Danilo do Posto de Saúde (Podemos);

Silvia da Bancada Feminista (PSOL);

Sansão Pereira (Republicanos).

Sansão Pereira se absteve e Rubinho Nunes não votou. Os demais acompanharam o relator e votaram pela perda de mandato do colega.

Com a aprovação da Corregedoria, o relatório agora segue para votação em plenário na sessão seguinte da Casa, ou seja, próxima terça-feira (29). Para que Cristófaro seja cassado, é necessário que a maioria absoluta dos vereadores vote pela perda do mandato, ou seja, no mínimo, 37 votos.

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