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A polícia de SP prendeu em flagrante um receptador de celulares roubados, apontado como um dos maiores do país. Em um dos imóveis mantidos pela quadrilha, os agentes recuperaram mais de 300 smartphones.

De acordo com a 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios o "escritório do crime" funcionava em um endereço da rua Guaianazes, no centro de São Paulo. Segundo a corporação, o local era uma espécie de central e recebia todos os celulares subtraídos da capital paulista e em outras cidades do estado.

O receptador é um homem de 50 anos, de Guiné. Ele já era alvo de um mandado de prisão por furto qualificado e possuía uma passagem por tráfico de drogas.

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Segundo o delegado Thiago Delgado, o receptador faz parte de uma organização que envia celulares para países da África. No continente, os aparelhos funcionam normalmente, pois não há o bloqueio de IMEI que existe no Brasil.

A polícia identificou que os aparelhos, antes levados de avião com mais frequência ao continente africano, agora, são despachados por meio de navios. "Hoje eles estão tendo dificuldade para embarcar no aéreo, então, estão embarcando em navios com tripulação, algo que não chama tanto a atenção", explica o delgado.

A polícia já estava investigando o local no centro da capital paulista por causa de outros furtos em que os celulares foram parar no endereço. Um nigeriano e um senegalês já haviam sido presos por receptação. Conforme a polícia, eles recebiam os celulares furtados ou roubados e repassavam ao líder da quadrilha.

"O prédio possui 300 apartamentos, e os criminosos usavam a estrutura do imóvel para locar ou sublocar os apartamentos que funcionavam como central do crime", diz Thiago Delgado. Ainda conforme as investigações, a troca de unidade dentro do prédio era constante para dificultar o trabalho da polícia.

O delegado ainda indica que as apurações prosseguem. "Ele era o cabeça da organização na receptação dos celulares, mas estamos analisando algumas anotações para investigar se há outras ramificações da quadrilha."


Investigação elucidou latrocínio.

Durante as investigações, houve um latrocínio, em abril deste ano, na Praça Roosevelt, em São Paulo. Um homem, vindo de Peru, roubou o celular de um rapaz de 31 anos e depois o esfaqueou. Pelas diligências, a polícia descobriu que o criminoso levou o celular roubado na rua Guaianazes. Posteriormente, ele foi localizado e preso pelo crime. Aos policiais, o autor do crime admitiu que vendeu o celular da vítima para receptadores que atuavam na rua Guaianazes.

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