O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários dos quatro anos em que esteve na Presidência da República. A entrega aconteceu na última quinta-feira (24).
A decisão acontece após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra do sigilo bancário do ex-presidente. Ao entregar os extratos, a defesa de Bolsonaro pediu que seja decretado sigilo nos autos do processo.
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Ao portal g1, os advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser afirmaram que "em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão".
Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle em 17 de agosto. A determinação foi tomada no âmbito da investigação que apura a venda de joias recebidas pela Presidência.
As quebras têm como objetivo saber se o dinheiro da comercialização dos itens nos Estados Unidos chegou a Bolsonaro ou sua esposa.
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