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Reprodução/Redes sociais
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A prefeitura de São Paulo anunciou um investimento de R$ 60 milhões para restaurar a estrutura do Elevado João Goulart, popularmente conhecido como Minhocão. É a primeira vez desde os anos 1970, quando o local foi inaugurado, que haverá uma reforma estrutural.

No próximo dia 20 de setembro, o governo vai abrir os envelopes com as propostas para reforma do Elevado. O prazo de conclusão das obras é até 2025.

“É muito importante quando a gente vai investir 60 milhões numa obra de recuperação estrutural pensar se não era o caso de investir um pouco a mais e gerar transformações arquitetônicas e urbanísticas importantes para a região”, diz o arquiteto e urbanista Mário do Val.

Segundo a prefeitura, o objetivo da reforma é “retomar a integridade e prolongar a vida útil do elevado”.

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Apesar do anúncio, muitas questões ainda estão em aberto sobre a obra e o futuro da estrutura. A primeira é saber o que acontecerá com o elevado nos próximos anos. O Plano Diretor de São Paulo prevê que, até 2029, a estrutura seja desativada para carros. Além disso, um decreto municipal prevê a realização de um plebiscito para que os paulistanos decidam o futuro do Minhocão.

“É preciso ver se é viável ou justificável esse gasto agora, diante de tantas hipóteses que estão na mesa”, afirma Lucila Lacreta, diretora executiva do Defenda São Paulo.

Outras questões não esclarecidas são sobre a instalação dos canteiros de obras e qual trabalha será realizado com a população em situação de rua que utilizado o elevado como obrigo.

“Não há nenhuma indicação de onde essa população iria. Qual é a proposta da prefeitura para resolver a questão da retirada desses moradores que são muitos dessa dessa área?”, questiona Lacreta.

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Por dia, mais de 70 mil veículos passam pelo Elevado. A reforma também deve impactar o trânsito e as vias próximas.