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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) enviou, na última sexta-feira (22), uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo pela retomada do horário de verão. Segundo o órgão, o documento, contendo os benefícios que a decisão traria ao setor, também foi enviado ao ministro da Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin, e ao ministro do Turismo, Celso Sabino.

Segundo a Agência Brasil, a carta também foi enviada ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na última terça-feira (26).

Entre os argumentos apresentados no texto está o de que a adoção do horário de verão geraria impacto direto no faturamento dos bares e restaurantes, impulsionando um crescimento entre 10% e 15%.

“O retorno do horário de verão proporcionaria mais tempo de luz natural durante os dias, o que favorece o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de trazer mais movimento e segurança às cidades de um modo geral. Além disso, seria favorável para todo o país, afinal contribui para a economia de energia e reduz custos operacionais nas empresas, mesmo que não estejamos no momento com risco de desabastecimento”, afirmou Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

A associação ainda destacou que se recupera dos prejuízos causados pela pandemia e que a medida beneficiaria um setor que gera renda direta para mais de sete milhões de brasileiros e tem cerca de 1,5 milhão de empreendimentos no Brasil.


Ministro descarta horário de verão

O ministro Alexandre Silveira descartou, em um primeiro momento, o retorno do horário de verão. Em conversa com jornalistas realizada nesta quarta-feira (27), ele explicou que não há justificativas para a volta da medida. Segundo Silveira, a retomada só será feita caso tenha "evidências de necessidade”

"Por enquanto, não tem sinais nenhum nesse sentido. Nós estamos com nossos reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos", afirmou o ministro.

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Na última semana, o site da TV Cultura entrou em contato com o Ministério de Minas e Energia (MME), que já havia antecipado a decisão.

“Em virtude do planejamento seguro implantado pelo Ministério desde os primeiros meses do governo, os dados não apontam, até o momento, para nenhuma necessidade de implementação do Horário de Verão”, manifestou.

Criado em 1931, o horário de verão foi suspenso em 2019, por meio de decreto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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