A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a invasão e a depredação das sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro colhe o depoimento de Argino Bedin nesta terça-feira (3).
Conhecido em Mato Grosso (MT) como o “pai da soja”, o empresário do agronegócio é suspeito de financiar os atos golpistas dos bolsonaristas em Brasília.
Sócio de ao menos nove empresas no MT, Bedin já chegou a ser alvo do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes mandou bloquear a conta de 43 empresários.
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O deputado federal Carlos Veras (PT-PE) aponta que a comissão deve ouvir todos aqueles que "tenham incitado, auxiliado, patrocinado ou se omitido" diante do caso.
Autor no requerimento, o parlamentar também classificou o atentado à democracia como um "lamentável dia para o Brasil".
Denominada "CPMI dos Atos Golpistas", a comissão é “mista” pois acontece na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as duas casas que compõem o Congresso Nacional.
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