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Reprodução/Site Prêmio Não Aceito Corrupção
Reprodução/Site Prêmio Não Aceito Corrupção

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do “Prêmio Não Aceito Corrupção”, que busca estimular a pesquisa acadêmica, o jornalismo e a ação de empresas, conectando ideias e atividades relacionadas ao combate da corrupção no Brasil. Os candidatos podem se inscrever até o dia 26 de novembro.

O prêmio é uma iniciativa do Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), associação civil, sem fins lucrativos e apartidária. Na edição de 2023, são seis categorias disponíveis: Academia; Tecnologia e Inovação; Governança Corporativa; Experiência Profissional; Jornalismo Investigativo e Comunicação Local.

Ao final, das seis categorias será escolhido o vencedor entre os vencedores para o “Grande Prêmio”, além de mais duas menções honrosas: no esporte e entre estudantes de universidades de países cuja língua primária é o português.

“Queremos premiar, reconhecer e dar visibilidade para o trabalho de estudantes, acadêmicos e pesquisadores, jornalistas, empresas e empreendedores, e profissionais do Direito e da Tecnologia que apresentarem teses, protótipos, reportagens, experiências e soluções práticas para a questão da corrupção no país”, afirma Roberto Livianu, presidente do INAC, idealizador do prêmio e procurador de Justiça criminal do MPSP.

Entre os exemplos de projetos que serão considerados estão produções acadêmicas, reportagens investigativas e locais, desenvolvimento de aplicativos e estudos de casos empresariais.

Cenário da corrupção no Brasil

Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu 5 pontos no Índice de Percepção da Corrupção, desenvolvido pela Transparência Internacional. O país saiu da 69ª para a 94ª colocação, ficando abaixo da média global, da média regional para a América Latina e Caribe, da média dos países dos BRICS e ainda mais distante da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do chamado G20.

“Apesar desse retrato”, ressalta Roberto Livianu, “muita gente no Brasil trabalha para enfrentar e combater essa prática que tanto mal causa ao país, à democracia, à segurança, à justiça social e à economia”.

Ainda de acordo com o idealizador, o prêmio “é uma forma de reconhecer esse esforço, sensibilizar e mobilizar todo o país a embarcar nessa causa”.

Nomes como Caio Túlio Costa, Eugênio Bucci, Filippe Vaz, Katia Brembatti, Maria Tereza Sadek e Merval Pereira irão compor o Comitê Estratégico da premiação.

Veja quem pode participar de cada categoria:

1. ACADEMIA: projetos acadêmicos, estudos de caso, pesquisas e papers produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação, sobre conceitos e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG (práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa) ao combate à corrupção em geral.

2. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: projetos de soluções tecnológicas, produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação – incluindo versões executáveis finalizadas, demonstração (demos), protótipos de aplicativos móveis ou plataformas web que contribuam para a sensibilização, mobilização e divulgação dos conceitos e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.

3. GOVERNANÇA CORPORATIVA: boas práticas nos setores público e privado, com ênfase especial na governança corporativa que promova especialmente a inclusão social e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.

4. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: categoria dedicada a profissionais do Direito, das universidades, gestores públicos e privados e empreendedores, com ideias inovadoras para prevenção e combate à corrupção a partir da experiência profissional nos diversos campos de atuação e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.

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5. JORNALISMO INVESTIGATIVO: reportagens produzidas e publicadas em veículos de imprensa no Brasil (mídia escrita impressa ou online, áudio, vídeo ou fotografia), que desvendem casos de corrupção no país em âmbito municipal, estadual ou nacional.

6. COMUNICAÇÃO LOCAL: conteúdos produzidos por comunicadores e veículos de circulação local e regional, que desvendem casos de corrupção em âmbito local/regional.

GRANDE PRÊMIO: Vencedor dos vencedores dentre as 6 categorias.

MENÇÃO HONROSA NO ESPORTE: Destaque a atleta de qualquer categoria esportiva, clube esportivo ou empresa de âmbito esportivo, ou bom exemplo no campo esportivo, que se destaque pela integridade de suas ações e práticas.

MENÇÃO HONROSA INTERNACIONAL: Será dada aos profissionais e estudantes de destaque nos países que têm como idioma oficial a língua portuguesa, visando o combate à corrupção no Brasil.

Para acessar o regulamento completo e o formulário de inscrição, basta clicar aqui.

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