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A Superintendência do Patrimônio da União (SPU-CE) aprovou, nesta quarta-feira (20), a construção da usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza. A liberação contraria as recomendações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que afirma que a obra pode desestabilizar a internet no Brasil.

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), empresa estatal do governo do Ceará e responsável pelo projeto, afirma que a usina "não apresenta nenhum risco ao funcionamento dos cabos submarinos localizados na Praia do Futuro". Segundo a organização, a construção da usina, que vai ser estruturada no fundo do mar, pode tornar a água potável, que poderá ser utilizada em período de estiagem no estado.

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Em contrapartida, a Anatel alega que o plano de obra da usina não analisa os potenciais riscos que a construção pode causar no país. “São ignoradas as possibilidades de influência dos dutos marítimos da Usina que despejam (supõe-se, com força e alta pressão) os dejetos em maior concentração de sal ao mar após o processo de dessalinização", declarou a agência em nota antes da aprovação pela União.

Por ser um dos lugares mais próximos da Europa, a Praia do Futuro é o primeiro local que recebe cabos de fibra ótica da América Latina. Assim, a partir de Fortaleza, esses cabos vão para Rio de Janeiro, São Paulo e depois para os outros países do continente. Caso a construção da usina rompa essas estruturas, a internet da América Latina poderá ser afetada, deixando as pessoas off-line ou sem internet.

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