A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a operação Vigilância Aproximada, que visa apurar o funcionamento de uma organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e monitorava - ilegalmente - autoridades públicas.
No total, agentes cumprem 21 mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
Esta ação é uma continuação da Última Milha, deflagrada pela PF em outubro do ano passado. Na ocasião, a corporação tinha o objetivo de investigar um possível uso indevido do sistema de geolocalização de dispositivos móveis.
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"Provas (...) indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais", relata a polícia em nota.
Caso condenados, os envolvidos podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
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