O número de mortos nos incêndios florestais do Chile subiu para 64 neste domingo (4), de acordo com Gabriel Boric, presidente do país.
Ainda segundo o político, a contagem deve subir “significativamente” nas próximas horas. Mais cedo, o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) chileno reportou que 51 óbitos haviam sido registrados.
Em uma mensagem à nação, o político ressalta: "Estamos juntos, todos nós, combatendo a emergência. A prioridade é salvar vidas".
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Ele decretou um luto nacional de dois dias que entrará em vigor a partir de segunda-feira (5), "porque todo o Chile está sofrendo e chorando nossos mortos".
A tragédia é considerada pelas autoridades a pior desde o forte terremoto de 2010, que deixou mais de 500 mortes.
Em declarações à imprensa, Macarena Ripamonti, prefeita de Viña del Mar, ainda afirmou que mais de 370 pessoas estavam desaparecidas, embora a informação devesse ser verificada junto aos órgãos competentes.
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Toque de recolher e estado de emergência
Sofía González Cortés, delegada presidencial da região de Valparaíso, informou no sábado (3) que Boric decretou estado de emergência para as províncias de Marga Marga e Valparaíso devido aos incêndios florestais.
Também foi estabelecido um toque de recolher obrigatório entre 8h e 12h nas comunas de Limache, Villa Alemana, Quilpué e Viña del Mar com o objetivo de facilitar a implantação de meios logísticos e de transporte de emergência.
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