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Foto: Antonio Augusto/SCO/STF
Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Polícia Federal (PF) apresentou "provas robustas" de um "processo de planejamento e execução de um golpe de Estado".

"A Polícia Federal aponta provas robustas de que os investigados concorreram para o processo de planejamento e execução de um golpe de Estado, que não se consumou por circunstâncias alheias às suas vontades", afirmou o ministro.

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Moraes se manifestou em resposta à OAB sobre contato de advogados com investigados. Ele explicou que não impediu o contato entre advogados, mas apenas que eles sirvam de intermediários para os investigados.

Entenda Operação

Denominada de "Tempus Veritatis" – "hora da verdade", a operação teve como alvos ex-ministros e ex-assessores do político por tentarem dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso.

A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as investigações, foi montada uma organização criminosa, com seis núcleos (desinformação, incitação aos militares, jurídico, operacional, inteligência paralela e núcleo de oficiais de alta patente), com o objetivo de atuar em tentativa de golpe de Estado e manter Jair Bolsonaro no poder.

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Estão entre os alvos de buscas na operação:

General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;

General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;

Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha (veja o que ele disse sobre a operação);

Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro;

Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;

Ailton Barros, coronel reformado do Exército.

Foram alvos de mandados de prisão:

Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro (preso na casa da namorada);

Marcelo Câmara, coronel do Exército ex-assessor especial de Bolsonaro;

Bernardo Romão Correa Neto, Coronel do Exército;

Rafael Martins de Oliveira, major do Exército.