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Reprodução/Flickr/PT
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o governo de Israel e afirmou que o país quer matar todos os palestinos na Faixa de Gaza. O chefe do Executivo brasileiro não recuou após fala em sua última viagem internacional, que o tornou “persona non grata” entre os israelenses.

“O governo de Israel quer, efetivamente, acabar com os palestinos na Faixa de Gaza. É isso. É exterminar aquele espaço territorial com o povo palestino para que eles ocupem. Não tem outra explicação. (...) É só você ler o depoimento dos Médicos Sem Fronteiras. (...) Pega depoimento da Cruz Vermelha. Pega criança dizendo que prefere morrer do que ser tratada do jeito que estão sendo tratadas, sem anestesia. Isso é genocídio ou não é genocídio?”, afirmou Lula.

A declaração foi dada ao jornalista Kennedy Alencar, no programa “É Notícia”, da RedeTV!. A conversa será exibida na íntegra hoje às 22h.

Além disso, o presidente brasileiro negou que usou a palavra ‘Holocausto’ em seu depoimento sobre as ações de Israel na Faixa de Gaza. Lula disse que a “interpretação” do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi equivocada.

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"Eu não esperava que o governo de Israel fosse compreender. Eu não esperava, porque eu conheço o cidadão historicamente há algum tempo, eu sei o que ele pensa ideologicamente", completou.

Ele também fez questão de ressaltar que sempre condenou os ataques terroristas do Hamas contra Israel. Mas, na visão dele, isso não dá o direito de defender as ofensivas israelenses.

Relembre as falas de Lula

No dia 18 de fevereiro, durante viagem ao continente africano, Lula afirmou que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza podem ser enquadradas como “genocídio” e comparou com o extermínio judeu cometido pela Alemanha nazista.

“Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou o presidente.

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A declaração gerou uma reação de Netanyahu e de todo o governo do país, dizendo que a declaração cruzou a “linha vermelha”.