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Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

O advogado Paulo Bueno, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que ele só teve contato com a “minuta golpista” após seu mandato acabar. A declaração foi feita nesta terça-feira (27) na sede da Polícia Federal em São Paulo.

“Esse assunto [minuta golpista] já foi explicado tempos atrás, dias atrás, que as minutas a que o presidente se referia foram encontradas na sala do PL por ocasião da busca e apreensão 15 dias atrás. Foram minutas que eu, enquanto advogado, encaminhei para ele no dia 18 outubro de 2023. Portanto ele comentava sobre algo que ele teve conhecimento, que ele teve ciência muito tempo depois”, explicou Bueno.

Ele também disse que usar a fala de Bolsonaro na manifestação do último domingo (25) na investigação que apura uma tentativa de Golpe de Estado seria sinal de “pobreza” e fragilidade.

“Se as autoridades veem nisso [discurso de domingo] uma forma de confissão, a defesa entende que o que se assiste é realmente a uma pobreza muito grande de elementos nessa investigação semissecreta à qual a defesa não tem acesso. E, ao que parece, não tem acesso justamente pela fraqueza dos elementos”, completou.

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Bolsonaro estava na Polícia Federal na tarde de hoje para depor em um inquérito que investiga se o ex-presidente da República teria importunado uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática no litoral paulista.

O caso ocorreu em junho do ano passado. Na ocasião, o político teria se aproximado do animal além do permitido em lei enquanto pilotava uma moto aquática.

O advogado Daniel Tesser disse que o depoimento foi “tranquilo" e bem-recebido pela PF.

"Não houve importunação [à baleia] nem nenhuma das hipóteses de tipo de penal que estão sendo imputadas ao presidente em razão do avistamento da baleia", afirmou.

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Bolsonaro não falou com a imprensa.