Na abertura da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) nesta sexta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar as ações de Israel na Faixa de Gaza. Na visão dele, há uma “indiferença chocante” da comunidade internacional em relação a “carnificina” que está ocorrendo na região.
No discurso, ele pediu para os países "deixem de lados suas diferenças e ponham fim a essa matança".
“Já são mais de 30 mil mortos. As vidas de milhares de mulheres e crianças inocentes estão em jogo. As vidas dos reféns do Hamas também estão em jogo. Eu quero terminar dizendo para vocês que a nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso é preciso parar a carnificina em nome da sobrevivência da humanidade, que precisa de muito humanismo”, disse Lula.
“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida”, completou.
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A fala aconteceu após a morte de mais de 100 civis que estavam na fila aguardando por comida e ajuda humanitária. O Hamas acusou Israel de matar essas pessoas. O governo de Benjamin Netanyahu colocou a culpa nos próprios palestinos, alegando que eles atacaram soldados e tentaram saquear os caminhões.
O presidente brasileiro tem sido uma das vozes mais ativas sobre o confronto entre o Hamas e Israel. Suas falas, inclusive, o tornaram “persona non grata” dentro do território israelense.
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