O governo argentino suspendeu, nesta segunda-feira (4), por uma semana, a agência estatal de notícias Télam e cercou dois de seus edifícios em Buenos Aires, depois do anúncio do presidente Javier Milei na última sexta-feira (1°) de que fecharia a empresa de 78 anos por ser supostamente um instrumento "de propaganda".
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Em frente ao prédio, centenas de pessoas protestaram e denunciaram o que consideram uma violação brutal da liberdade de imprensa pelo governo Milei.
Tomás Eliaschev, jornalista e representante sindical da Télam, contou à agência AFP que recebeu, assim como os demais funcionários da estatal, um e-mail na madrugada de segunda-feira por meio do qual foi avisado de que estava dispensado de trabalhar por uma semana, mas que receberia o salário habitual.
Com mais de 700 funcionários, entre administrativos, jornalistas e fotógrafos, o serviço de notícias da Télam emite mais de 500 notas por dia com informação nacional, cerca de 200 fotografias e conteúdo de vídeo, rádio e redes sociais.
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