O Centro de Operações de Emergências (COE), do Governo de São Paulo, divulgou nesta quinta-feira (14) três novas medidas de combate à dengue. O Estado decretou emergência em saúde pública no dia 5 de março.

A primeira das ações é a aquisição de 300 mil unidades de repelentes específicos para a população gestante, que atenderá cerca de 50 mil mulheres no Estado. A distribuição será feita, durante o período de emergência, para todas as grávidas.

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“Nosso objetivo é colocar à disposição da gestante, um público de atenção para dengue, Zika e chikungunya, mais uma proteção à sua saúde e de seu bebê”, ressaltou Priscilla Perdicaris, secretária de Estado da Saúde em exercício.

Durante a quinta reunião do COE, participaram também, membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do núcleo de Emergências, Evidências e Respostas.

Os membros ainda validaram a resolução que cria o primeiro comitê estadual de investigação de óbitos por arboviroses urbanas.

“É fundamental investigar todos os casos suspeitos e confirmados e identificar os fatores associados às ocorrências. São análises e respostas que norteiam ações para diminuir o número de óbitos no estado”, ressaltou Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES.

A SES também anunciou a compra centralizada de medicamentos e insumos para distribuição aos municípios. Além disso, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital, abrirá 28 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI.

O COE está realizando o envio de novo ofício ao Ministério da Saúde, solicitando o repasse de recursos ao Estado.

Até esta quinta-feira (14), o Estado de São Paulo registrou 214.757 casos confirmados de dengue, com um coeficiente de 483 casos para 100 mil habitantes. O Estado também tem 66 óbitos confirmados. Ao todo, 44 municípios paulistas já decretaram estado de emergência.

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