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Lula reforça preocupação do Brasil com Venezuela após candidata ser barrada: "Grave"

Declaração foi dada durante cerimônia de recepção ao presidente francês, Emmanuel Macron, em visita ao país


28/03/2024 17h02

O presidente Lula (PT), nesta quinta-feira (28), classificou como “grave” o fato de Corina Yoris não ter conseguido registrar sua candidatura à presidência da Venezuela.

Corina representa o principal grupo de oposição a Nicolás Maduro, atual presidente do país. Ela não conseguiu se inscrever no sistema do processo eleitoral no prazo previsto e acabou ficando de fora da disputa.

"Fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse Lula durante uma cerimônia de recepção ao presidente francês, Emmanuel Macron, em visita ao Brasil.

O presidente brasileiro afirmou que falou com Maduro sobre a importância de garantir um processo eleitoral democrático no país vizinho. 

Leia também: Macron afirma que Brasil foi atacado por “inimigos da democracia” em 8 de janeiro de 2023

"Ela [Corina Yoris] não foi proibida pela Justiça. Me parece que ela se dirigiu até o lugar e tentou usar o computador, o local, e não conseguiu entrar. Então foi uma coisa que causou prejuízo a uma candidata (...) o dado concreto é que não tem explicação. Não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, completou.

As eleições da Venezuela estão marcadas para o dia 28 de julho.

O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou apoio à fala de Lula, e disse que vai tentar convencer Maduro a permitir a participação dos adversários impedidos.

Vale lembrar que Yoris já havia sido escolhida como substituta de María Corina Machado na corrida eleitoral, após a candidata inicial ter sido barrada pela Suprema Corte da Venezuela.

Manuel Rosales, que conseguiu inscrever sua chapa, deve receber o apoio da oposição. 

Leia também: Lula e Macron devem assinar pelo menos 15 acordos bilaterais entre Brasil e França nesta quinta (28)

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