A Embaixada da Hungria no Brasil demitiu dois funcionários nesta semana. Embora o órgão não tenha divulgado oficialmente o motivo pela decisão, os desligamentos ocorrem uma semana após o jornal estadunidense "The New York Times" revelar que Jair Messias Bolsonaro (PL) passou duas noites no local.
O ex-presidente brasileiro ficou hospedado na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro.
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Pelo direito internacional, a Polícia Federal (PF) só poderia deflagrar um eventual mandado de prisão contra Bolsonaro dentro da embaixada caso o governo húngaro consentisse. Isso se dá pois embaixadas são tidas como áreas invioláveis.
Posteriormente à divulgação da estadia do político no local, sua defesa admitiu que ele dormiu duas noites no estabelecimento.
Segundo os advogados do político conservador, a visita se deu para “manter contatos com autoridades do país amigo” e atualizar “os cenários políticos das duas nações”.
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