Fuga em Mossoró foi a única e será a última nos presídios federais, afirma Lewandowski

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participa de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara nesta terça-feira (16). Durante a fala, ele afirmou que a fuga dos dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) "foi a única e será a última" do sistema penitenciário federal.

Segundo Lewandowski, diversas falhas no estabelecimento prisional permitiram que a dupla escapasse.

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“É uma prisão que tem mais de 20 anos, uma penitenciária antiquíssima, em que os padrões de segurança talvez não fossem tão rigorosos como hoje se exigem nas novas penitenciárias”, explicou.

"Houve a fadiga do material, houve sim relaxamento da vigilância, houve quebra dos protocolos de segurança, as revistas diárias não foram feitas, vários equipamentos falharam, estavam fora de uso, obsoletos, como videocâmeras, luzes. Não havia as muralhas em torno de presídios, porque isso é normal, todo presídio é cercado de muralhas", completou

A fuga dos detentos de Mossoró foi a primeira na história do sistema penitenciário federal, instituído em 2006. Além da penitenciária do Rio Grande Norte, o Brasil conta com outras quatro unidades.

Rogério e Deibson ficaram 50 dias foragidos e foram recapturados em Marabá, no Pará, a mais de 1,5 mil quilômetros de Mossoró.

A captura aconteceu em 4 de abril por agentes da Polícia Rodoviária Federal com o apoio da Polícia Federal.

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