O estado de São Paulo ultrapassou nessa terça-feira (16) a marca de 300 mortes por dengue desde o início do ano.
Leia também: Em resposta ao STF, Senado aprova a chamada "PEC das Drogas"
De acordo com dados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), 305 óbitos foram registrados. O número de casos confirmados chegou a 600.135.
A epidemia de dengue se espalhou por todo o território paulista, e atinge de forma significativa as regiões do Vale do Paraíba, Grande São Paulo e Vale do Ribeira.
Na capital paulista, 49 pessoas morreram devido à doença desde o mês de janeiro, segundo a Prefeitura de São Paulo. Na cidade, 141 mil casos foram contabilizados, e apenas cinco dos 96 distritos ainda não estão em situação de epidemia. São eles: Sé, Jardim Paulista, Saúde, Vila Mariana e Moema.
O combate à dengue
A dengue é transmitida pela picada do mosquito, por isso, a melhor forma de evitar a transmissão é combater a proliferação. O uso de repelentes, se possível, também pode ajudar.
O Governo do Estado de São Paulo apresenta orientações que devem ser adicionadas ao dia a dia da população:
- Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre fechada;
- Folhas e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas precisam ser removidos;
- Os pratos dos vasos de plantas devem ser cheios com areia até a borda. A troca deve ser realizada constantemente;
- O vaso de plantas aquáticas deve ser lavado com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana;
- Garrafas e recipientes que acumulam água devem ser sempre virados para baixo;
- Caixas d’água também devem permanecer fechadas e todos os objetos que acumulam água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo.
Os cidadãos também devem ficar atentos aos principais sintomas da doença, e caso apresentem algum deles, procurar atendimento médico. Entre eles, estão:
- Febre alta;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosa;
- Irritabilidade.
A campanha vacinal, que no momento é destinada apenas a crianças de 10 a 14 anos, teve início no dia 4 de abril na capital paulista, mas em apenas 11 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de regiões com maior incidência de casos. No entanto, passou a englobar todas as 471 unidades a partir da última quinta-feira (11).
Para ser vacinado, o público infantil precisa estar acompanhado de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar. Também não pode ter sido diagnosticado com a doença nos últimos seis meses.
REDES SOCIAIS