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Reprodução / Redes sociais
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O bicheiro Rogério Andrade foi liberado de usar tornozeleira eletrônica após quase um ano e meio. Por meio de um despacho sigiloso na última terça-feira (16), o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, mandou retirar o monitoramento do contraventor. O magistrado ainda determinou que ele não precisa mais voltar para casa antes das 18h.

Atualmente, Andrade responde a vários processos sob a acusação de chefiar uma organização criminosa que domina o jogo do bicho, máquinas de caça-níqueis, bingos e cassinos em bairros da zona oeste do Rio de Janeiro.

Desde o Carnaval deste ano, o contraventor vinha tentando a liberação para assistir ao desfile das escolas de samba diretamente da Sapucaí. Na ocasião, sua esposa, a influenciadora Fabíola Andrade, foi rainha da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Rogério Andrade foi preso na segunda fase da Operação Calígula, realizada para combater uma organização criminosa que opera jogos de azar no Rio de Janeiro e, segundo as investigações, é comandada por ele e por seu filho, Gustavo Andrade.

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No fim de 2022, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ordenou que o bicheiro fosse solto. Ele estava preso desde agosto. O alvará foi expedido após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que aceitou um pedido de habeas corpus da defesa.

Com a soltura, o contraventor precisou cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno domiciliar e o comparecimento periódico ao juízo para comprovar suas atividades.

Antes, ao STJ, a defesa do acusado disse que as determinações já se estendiam por muito tempo, que o bicheiro não descumpriu nenhuma delas e que as investigações do Ministério Público do Rio (MPRJ) contra ele já estavam na fase final.

Além disso, os advogados alegaram que as restrições à sua liberdade estão impedindo “o bom exercício de sua ativa paternidade”. O bicheiro tem 2 filhos pequenos. Na ocasião, o STJ negou o recurso. Agora, com as mesmas alegações, o STF aceitou.

A decisão de Nunes Marques foi a terceira decisão favorável ao contraventor nos últimos dois anos. Em agosto de 2022, o ministro revogou um mandado de prisão contra Andrade. Em junho de 2023, tomou a mesma decisão quanto ao filho dele, Gustavo Andrade.