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A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira (29) o pedido de recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia. A empresa entrou com o pedido para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões.

O juiz Jomar Juarez Amorim, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ-SP, determinou a suspensão, pelo prazo de 180 dias, de todas as execuções contra a varejista movidas por credores sujeitos ao plano de recuperação.

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"A requerente deverá comprovar, no prazo do edital, o envio de carta aos credores sujeitos ao plano. A minuta deverá conter a relação de todos os credores sujeitos ao plano e o meio de acesso ao conteúdo do plano", disse o magistrado.

A solicitação em questão já foi pré-acordada com os principais credores, que detêm 54,5% dos débitos.

O total renegociado tinha custo médio de CDI + 2,7% e um prazo de 22 meses. Atualmente, esse custo já está em CDI + 1,2% com um prazo de 72 meses.

Com base nos cálculos realizados pela própria companhia, o novo perfil da dívida preserva R$ 4,3 bilhões de caixa até 2027. Apenas em 2024, R$ 1,5 bilhão foi "salvo".

As ações da Casas Bahia dispararam quase 35% nesta segunda-feira após a empresa protocolar o pedido.