O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, reativou neste mês um scanner corporal que detecta cápsulas engolidas. A medida foi tomada após o aumento de prisões de passageiros com cocaína no estômago.
As chamadas "mulas" do tráfico são aliciadas pelo crime organizado para embarcarem com a droga no estômago e transportá-las principalmente em voos para Europa.
O equipamento é capaz de identificar ainda no terminal se o passageiro selecionado para fiscalização engoliu a droga. Antes, a confirmação só era possível depois da realização de um exame de imagem no hospital. O scanner é operado pela Polícia Federal.
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Oficialmente, nem a PF, nem a concessionária GRU Airport, que adquiriu o equipamento, confirmam desde quando o aparelho estava desativado e os motivos pelos quais ficou fora de uso.
Durante um teste feito na noite da última quarta-feira (24), uma passageira de um voo para Paris, na França, foi presa por tráfico internacional de drogas após engolir cápsulas de cocaína e tentar embarcar para o exterior. Essa foi a primeira prisão do ano desde que o equipamento voltou a ser utilizado.
Nos três primeiros meses deste ano, a PF de Guarulhos registrou quase o mesmo número de prisões em todo o ano passado de passageiros que ingeriram cápsulas de cocaína e tentaram embarcar pelo aeroporto internacional. No ano passado, foram 41 prisões. Entre janeiro e março deste ano, já foram 39 prisões.
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