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Uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira (4) aponta que o consumo de cigarros eletrônicos (vapes) provoca níveis de intoxicação no organismo superiores em relação ao cigarro convencional. 

Os dados são da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Rede Premium de Equipamentos Multiusuários da FMUSP. 

O estudo inicial, feito a partir da análise de 200 fumantes de cigarros eletrônicos, detectou que os níveis de nicotina presentes nesses usuários são de três a seis vezes maiores quando comparados aos de cigarros convencionais.

“O estudo indica que a intoxicação por nicotina em quem usa o cigarro eletrônico é tão alta quanto, ou até pior, que nos usuários de cigarro tradicional. Também foi notado uma falta de conhecimento entre os mais jovens sobre os riscos de dependência, regras de uso e consumo em ambientes fechados, conforme a Lei Antifumo”, explica a médica cardiologista Jaqueline Scholz, diretora do Núcleo de Tabagismo do Incor e coordenadora da pesquisa.

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Atualmente, cerca de 3% da população do Brasil utiliza cigarros eletrônicos.

"Parar de usar o produto por conta própria é uma fantasia. Trata-se de um produto altamente viciante que contém substâncias extremamente tóxicas, que também afetam as pessoas ao redor. Ao inalar as partículas ultrafinas depositadas no ar, estas chegam ao sistema respiratório, atravessando a membrana pulmonar e causando uma grande inflamação", esclarece Jaqueline. 

A cardiologista do Incor ressalta que os riscos para a saúde dos usuários de cigarros eletrônicos são equivalentes aos dos usuários de cigarros convencionais com filtro. No entanto, a amplitude desses riscos é potencializada, com uma chance duas vezes maior de ter um infarto ou um AVC. Se o usuário faz uso dos dois tipos de cigarro, o risco é quadriplicado.

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