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Biden critica decisão da Suprema Corte que concede imunidade a Trump: “Precedente perigoso”

Com os dois políticos na disputa, eleições presidenciais acontecem em novembro


02/07/2024 10h12

Após a Suprema Corte conceder imunidade parcial a Donald Trump no caso da invasão ao Capitólio, Joe Biden chamou a decisão de “precedente perigoso" nessa segunda-feira (1º).

"Esta nação foi fundada no princípio de que não há reis na América. Ninguém está acima da lei, nem mesmo o presidente dos Estados Unidos", expõe o presidente.

A decisão, vista como uma vitória para Trump, deve atrasar os julgamentos, que podem acontecer apenas depois das eleições presidenciais, em 5 de novembro. O ex-presidente é candidato pelo Partido Republicano.

Com isso, o caso retorna aos tribunais da 2ª instância, que terão de julgar se o político é imune em cada um dos três processos.

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Por seis votos contra três, os juízes disseram, pela primeira vez na história do país, que ex-presidentes têm direito à imunidade absoluta. No entanto, ela só vale em atos cometidos enquanto ainda estavam no poder e em atos oficiais da presidência.

Este é o caso de Trump, que é acusado de ter conspirado para reverter o resultado das eleições de 2020 e incentivado manifestantes a invadirem a sede do Legislativo em janeiro de 2021, após ser derrotado por Biden.

O atual presidente ainda definiu a decisão como um "terrível desserviço" aos americanos, porque, para ele, os cidadãos têm o direito de saber os resultados da acusação antes de novembro, o que agora é improvável.

Em sua própria rede social, a Truth Social, Trump celebrou a conquista, que classificou como uma "grande vitória para a nossa Constituição e a democracia".

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