Publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo “Saldo agropecuário brasileiro de 1989 a 2022: mudança de perfil e cenário global” mostra que a parcela de alimentos dentre os produtos importados pelo Brasil caiu sete pontos percentuais entre o início dos anos 1990 e a década passada.
De 1989 a 1994, o valor gasto com itens alimentares adquiridos do exterior correspondia a cerca de 12% das despesas gerais do país. Já no período de 2014 a 2022, o investimentos na compra desses produtos representava aproximadamente 5% da totalidade das contas brasileiras.
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Ainda de acordo com o documento em questão, as duas categorias com quedas mais expressivas - que estão entre os principais responsáveis pela diminuição do percentual - foram malte, amidos e féculas e algodão. Elas observaram quedas de 22,42% para 6,84% e de 11% para 0,30%, respectivamente.
“Esses superávits comerciais do setor são importantes para a estabilidade macroeconômica brasileira, em particular nos anos de baixo crescimento econômico, por conta da compensação da balança comercial brasileira não agropecuária”, aponta o estudo do Ipea.
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