Pavel Durov, fundador do Telegram, foi condenado em todas as 12 denúncias apresentadas pela promotoria francesa. Por isso, o empresário está proibido de deixar o território da França enquanto o julgamento não for concluído.
Durov estava preso, mas foi liberado nesta quarta-feira (28) após pagamento de fiança de 5 milhões de euros (R$ 30 milhões). Além disso, durante o processo, o bilionário precisará comparecer à delegacia duas vezes por semana.
De acordo com a promotoria, uma das acusações aponta o executivo como cúmplice por permitir transações ilícitas no Telegram, o que pode levar a pena de 10 anos de prisão e multa de 500 mil euros (R$ 3 milhões).
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O dono da companhia foi preso no último sábado (24) sob a alegação de que o Telegram se recusa a colaborar com investigações, o que contribui para a prática de crimes como abuso sexual infantil e fraude dentro da plataforma.
Na segunda-feira (26), o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a prisão faz parte de um inquérito judicial sem motivação política.
"Nas redes sociais, como na vida real, as liberdades são exercidas dentro da lei para proteger os cidadãos e respeitar seus direitos fundamentais", escreveu Macron no X, denunciando informações falsas espalhadas sobre a prisão de Durov.
Em contrapartida, em nota, o Telegram disse que "cumpre as leis da União Europeia" e que Durov não tem nada a esconder.
"É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma. Estamos aguardando uma resolução rápida desta situação".
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