A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, disse nesta segunda-feira (9) que não deixará o país, após o candidato Edmundo González se exilar na Espanha depois de ter a prisão decretada no país.
Apesar disso, María está escondida desde o começo de agosto, quando declarou temer por sua vida. Durante um evento virtual, ela comentou a decisão de González de fugir da Venezuela.
"Se a saída do Edmundo muda alguma coisa, em uma perspectiva que possa aumentar o risco para mim, não sei, mas de qualquer forma decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui, enquanto ele acompanha de fora", disse Machado.
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O candidato afirmou que deixou o país para evitar um conflito. De acordo com a vice-presidente do país, a viagem foi feita com autorização do governo venezuelano.
Em um comunicado, ele disse ainda estar disposto ao diálogo com o governo Maduro.
"Eu fiz isso (ir à Espanha) pensando na minha família e em todas as famílias venezuelanas neste momento de tanta tensão e angústia", falou. "Só a política do diálogo pode fazer com que nos reencontremos como patriotas. Só a democracia e a realização da vontade popular pode ser o camimho".
No entanto, dentro da oposição, a saída de González gerou críticas já que a ação pode enfraquecer o movimento. Os opositores afirmam ter vencido as eleições, apesar de a Justiça eleitoral ter declarado vitória de Maduro. As atas eleitorais, espécies de boletins de urna, não foram divulgadas pelo governo.
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