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Herman Benjamin, ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na quarta-feira (11) o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Solange Alves, mãe de Deolane Bezerra.

A família recorreu ao STJ após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) negar o primeiro pedido. Com a decisão, ela segue presa preventivamente na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife (PE), onde se encontra desde o dia 4 de setembro.

O novo pedido de habeas corpus para Deolane também foi negado pelo TJPE. De acordo com o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do processo, ela “afrontou a ordem judicial assim que saiu da unidade prisional", fazendo referência à entrevista que a influenciadora deu assim que teve sua prisão relaxada, o que desobedecia uma medida cautelar.

Na última segunda-feira (9), a influenciadora foi liberada para cumprir prisão domiciliar, no entanto, voltou a ser presa na terça-feira (10), sendo desta vez encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, no agreste pernambucano.

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As duas foram presas durante a terceira fase da operação Integration, que contou com 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão expedidos em seis estados: Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo.

A ação, que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, é resultado de uma investigação iniciada em abril do ano passado, que contou com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp) e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.

Um carro de luxo da influenciadora foi o pivô para a prisão dela, segundo a Polícia Civil. A questão teria surgido por conta do pagamento à vista de um carro de luxo que comprou do dono da casa de apostas Esportes da Sorte. Na ocasião, ela adquiriu uma Lamborghini Urus S, por R$ 3,85 milhões.

A mãe da advogada teria sido usada no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais. Ao todo, ela teve R$ 3 milhões bloqueados pela Justiça.

Conforme o Fantástico, em depoimento à polícia, Solange teria dito que as movimentações financeiras são provenientes de publicidade. No entanto, teria dito "que não se recorda ou que desconhece" alguns valores.

A defesa delas nega irregularidades, e em nota, ressalta que "mantém plena confiança na Justiça e que segue trabalhando incansavelmente pelo restabelecimento da liberdade [das duas], convicto de que suas inocências serão plenamente comprovadas".

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