O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesse sábado (29) que "é hora de um cessar-fogo", ao ser questionado se uma invasão israelense no Líbano era inevitável. O pronunciamento aconteceu após a confirmação da morte de Sayyed Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah.
Nasrallah foi morto nessa sexta-feira (27) em um bombardeio realizado por Israel em Beirute, capital do Líbano. O ataque matou seis pessoas e deixou outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês.
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Antes do discurso, em comunicado publicado pela Casa Branca, Biden apoiou as ações do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. No texto, o presidente norte-americano diz que a morte do chefe do Hezbollah representa "um ato de justiça".
"Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que ele liderava, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos durante um reinado de terror de quatro décadas. Sua morte em um ataque aéreo israelense é uma medida de justiça para suas inúmeras vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses", diz a nota.
Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência, também expressou apoio a Israel.
"Tenho um compromisso inabalável com a segurança de Israel. Sempre apoiarei o direito de Israel de se defender contra o Irã e os grupos terroristas apoiados por ele, como o Hezbollah, o Hamas e os Houthis. Hassan Nasrallah era um terrorista com sangue americano em suas mãos", declarou.
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