Em comunicado, Irã afirma que bombardeios promovidos por Israel causaram a morte de dois soldados
FDI diz que ações foram "precisas e direcionadas" contra alvos militares
26/10/2024 13h16
O ataque de Israel ao Irã causou a morte de ao menos dois soldados iranianos, segundo a agência de notícias IRNA.
Um comunicado divulgado neste sábado (26) diz que “o Exército da República Islâmica do Irã, ao defender a segurança do país e proteger o povo, sacrificou dois dos seus combatentes durante o ataque do regime criminoso”.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam que os bombardeios promovidos na noite de sexta-feira (25), pelo horário de Brasília, foram "precisos e direcionados" contra alvos militares em diversas áreas do país. Segundo os israelenses, as aeronaves atingiram instalações de fábricas de mísseis que vêm sendo utilizadas contra eles ao longo do último ano.
Ao anunciar a ação, inclusive, o Estado de Israel destacou que estava exercendo o direito de se defender: "Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder [...] O ataque foi realizado em resposta aos ataques do regime iraniano contra o Estado de Israel e seus cidadãos nos últimos meses. A missão de retaliação foi concluída com sucesso", esclarecem.
No texto, Israel ainda afirma estar sendo atacado pelo Irã desde o dia 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense. Naquele dia, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. O Hamas e o Irã são aliados.
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No dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O ataque foi uma retaliação a mortes de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, que era chefe do grupo extremista Hezbollah.
Neste sábado (26), os militares do Irã declararam que a ação contra eles visaram bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerã, mas que causaram "danos limitados".
A declaração foi lida na televisão estatal, no entanto, não contou com a divulgação de imagens dos danos descritos. Os militares iranianos alegaram que a defesa aérea limitou a iniciativa, sem apresentar evidências. A imprensa local informou que o governo iraniano irá responder a iniciativa de forma "proporcional".
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