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Reprodução | Flickr Supremo Tribunal Federal
Reprodução | Flickr Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (8) para manter a prisão de Domingos Brazão.

Brazão é um dos acusados de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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Alexandre de Moraes é o relator da ação penal contra Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, o ex-policial Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca.

No voto, Moraes afirmou que não há elementos que autorizem a saída de Domingos Brazão da cadeia. Além disso, o magistrado apontou que há indícios apontando a ação do acusado para obstruir as investigações.

"Além disso, como já destacado na decisão atacada, a presença de elementos indicativos da ação do agravante para obstruir as investigações (...), também reforçam a necessidade da manutenção da sua prisão preventiva e impedem a sua substituição por medidas cautelares diversas da prisão", apontou.

"Além disso, como já destacado na decisão atacada, a presença de elementos indicativos da ação do agravante para obstruir as investigações (...), também reforçam a necessidade da manutenção da sua prisão preventiva e impedem a sua substituição por medidas cautelares diversas da prisão", concluiu.

O caso está sendo analisado em sessão virtual que começou nesta sexta-feira (8) e vai até 18 de novembro.

Condenados até o momento

Na última semana, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados à prisão pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Ronnie Lessa, responsável pelos disparos naquela noite, foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão. Élcio de Queiroz, que dirigiu o veículo utilizado no atentado, recebeu a pena de 59 anos e 8 meses.

Eles foram condenados pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro e a sentença foi lida pela juíza Lúcia Mothé Glioche.

Caso Marielle

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados a tiros, em uma emboscada no Centro do Rio, em 14 de março de 2018.

Após seis anos do crime, uma delação premiada de Lessa revelou aos investigadores os mandantes do crime.

A Polícia Federal concluiu que a morte da vereadora foi encomendada por Domingos e Chiquinho Brazão. Além disso, também identificou que o delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio na época do crime, atuou no planejamento e para atrapalhar investigações.

Ronnie Lessa afirmou que a morte de Marielle foi planejada pelos irmãos Brazão como reação à atuação da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.