O Departamento de Saúde Pública da Califórnia, nos Estados Unidos, confirmou o primeiro caso da nova variante de Mpox no país.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano (CDC, na sigla em inglês), o paciente teria viajado para o leste da África e apresentou os primeiros sintomas em sua volta.
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O paciente foi atendido em uma clínica logo após retornar aos Estados Unidos e foi liberado. Ele segue em isolamento e não apresenta riscos para o público em geral.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de Mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.
O continente africano concentra a maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas pela doença e 1.081 óbitos suspeitos.
A OMS convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário da doença no mundo.
O que é a Mpox?
Segundo o Ministério da Saúde, a mpx é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com:
Pessoa infectada pelo mpox vírus;
Materiais contaminados com o vírus.
Animais silvestres ( roedores) infectados.
De acordo com a pasta, a transmissão ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada, bem como com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
Os sinais e sintomas incluem:
Erupções cutânea ou lesões de pele; Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas); Febre; Dores no corpo; Dor de cabeça; Calafrio; Fraqueza.
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