O tenente-coronel Mauro Cid afirmou à Polícia Federal que o general Braga Netto, preso neste sábado (14), disse que o dinheiro para o suposto plano de golpe de Estado veio do "pessoal do agronegócio".
Em depoimento no dia 21 de novembro, Mauro Cid afirmou que o ex-ministro entregou recursos em uma sacola de vinho aos chamados "kids pretos", membros das Forças Especiais do Exército que teriam planejado matar autoridades no final de 2022.
Leia mais: Ataques israelenses na Faixa de Gaza deixam pelo menos 18 mortos
Segundo Cid, Braga Netto disse aos militares que o dinheiro "havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio". No trecho do depoimento revelado pela PF, não há informação sobre quem seriam os doadores nem qual valor teria sido entregue.
Segundo a PF, os 'kids pretos' fizeram gastos em espécie para o plano de matar autoridades. O relatório que pediu a prisão de Braga Netto afirma que os militares compraram, com dinheiro vivo, um aparelho celular e quatro chips usados no plano Copa 2022, que pretendia matar ou sequestrar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, em 15 de dezembro daquele ano.
REDES SOCIAIS