Queda de avião em Ubatuba: empresária segue em estado grave; marido e filhos estão estáveis
Acidente ocorreu na manhã de quinta-feira (9) no litoral paulista; piloto morreu no local
10/01/2025 11h52
A família que estava no avião que explodiu em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, segue internada no Hospital Regional de Caraguatatuba nesta sexta-feira (10).
De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o estado de saúde de Mireylle Fries, 41, é grave. Bruno Almeida Souza, 48, e os filhos - um casal de seis e quatro anos - apresentam quadro de saúde estável.
O acidente ocorreu na manhã de quinta-feira (9), quando a aeronave explodiu na Praia do Itaguá, próximo a uma pista de skate.
Além dos quatro ocupantes, no avião de pequeno porte também estava o piloto Paulo Seguetto, 55, que ficou preso nas ferragens, foi retirado, mas morreu no local. Outras três pessoas que estavam na orla foram atingidas, mas se encontram bem.
A família foi inicialmente levada para a Santa Casa de Ubatuba, hospital mais próximo do local do acidente, no entanto, durante a tarde eles foram transferidos, por etapas, para o hospital de referência em Caraguatatuba. O primeiro foi o menino, por volta das 14h. Ao longo da tarde, por volta das 18h, o pai e a menina também foram levados. Por fim, por volta das 19h, a mãe também deu entrada na unidade.
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Segundo a Santa Casa de Ubatuba, o local tem suporte emergencial de UTI para estabilizar casos graves. No entanto, a transferência teve que ser realizada para que os pacientes tenham acesso a um hospital com UTI estruturada e com outras especialidades médicas para um atendimento mais completo.
O aeroporto de Ubatuba conta com uma pista curta, de apenas 940 m. O Cessna 525 precisa de 789 m para pouso, segundo o site da fabricante. A Rede VOA informou que as condições climáticas eram ruins e a pista estava molhada no momento do acidente.
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), a aeronave passou por uma excursão de pista, que é caracterizada quando o avião sai da pista no momento de pouso ou de decolagem. Com saída do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás, apresentava capacidade para sete passageiros, além de dois pilotos. No registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação de aeronavegabilidade constava como normal, mas não tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) esclarece que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para a ocorrência e que, na ação inicial, são utilizadas técnicas específicas para realização de coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial de danos na aeronave, entre outras informações.
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