O número de pessoas pretas e pardas de 25 anos ou mais com ensino superior completo segue crescendo no Brasil. De acordo com novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (26), em 22 anos, as parcelas desta população quintuplicaram no país.

Em 2000, 2,1% dos pretos dessa faixa etária tinham ensino superior completo. Entre os pardos, a porcentagem era de 2,4%, e, entre os brancos, 9,9%. Em 2022, as porcentagens saltaram para 11,7%, 12,3% e 25,8%, respectivamente.

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Os dados ainda apontam que as desigualdades regionais e de raça permanecem no Brasil. De modo geral, o nível de instrução e a frequência escolar avançaram no Brasil nos últimos 22 anos. Há 22 anos, 6,8% da população tinham ensino superior completo no país. Em 2022, eram 18,4%.

O Nordeste (13%) e o Norte (14,4%) têm os menores índices de pessoas com diploma universitário. As outras regiões estão acima da média brasileira (18,4%): Sul (20,2%), Sudeste (21%) e Centro-Oeste (21,8%).

Já entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, a maior proporção de pessoas com 25 anos ou mais e ensino superior completo foi registrada em São Caetano do Sul, na Grande SP, com 48,2%. A menor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com 5,7%.

Ainda de acordo com os dados, o nível de instrução das mulheres é superior ao dos homens. Em 2022, 20,7% delas tinham nível superior completo. Entre os homens, essa proporção era de 15,8%.