O Governo do Estado de São Paulo lançou o RefaunaSP, programa inédito que estabelece diretrizes para a reintrodução, transferência e reforço populacional de espécies nativas da fauna silvestre em unidades de conservação e outras áreas aptas à presença desses animais.
A iniciativa será conduzida de forma colaborativa pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Diretoria de Biodiversidade e Biotecnologia (DBB), e pela Fundação Florestal.
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O programa reconhece a importância da fauna na manutenção dos processos ecológicos e na oferta de serviços ambientais, como polinização, controle de pragas e dispersão de sementes — essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas. Ele será implementado por meio de projetos estruturados, com critérios técnicos e científicos, priorizando áreas com perda comprovada de biodiversidade.
“A extinção local de espécies compromete toda a funcionalidade do ecossistema. Com o RefaunaSP, damos um passo fundamental para restaurar processos naturais e fortalecer a resiliência ambiental do estado”, afirma Patrícia Locosque, diretora da DBB/Semil.
O programa atuará em etapas que incluem o planejamento e a seleção das áreas, a triagem e aclimatação dos animais, a soltura monitorada e a avaliação dos resultados.
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“A ação também abre caminhos para parcerias com zoológicos, criadouros, universidades e centros de pesquisa, que são essenciais para o sucesso das solturas e do monitoramento”, destaca Locosque.
A Fundação Florestal já desenvolve ações de conservação em diversas unidades e agora ganha uma ferramenta robusta para recompor a fauna nativa em áreas prioritárias, de acordo com Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da Fundação Florestal.
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