Ao menos seis mísseis foram disparados em direção a Lviv. Kiev também é alvo de bombardeios. Acompanhe as últimas notícias.
Lviv, próximo à fronteira com a Polônia, é alvo de bombardeios
Segundo autoridades locais, 80% das residências de Mariupol já foram atingidas
Japão e Austrália anunciam sanções contra a Rússia
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07:00 – Segundo autoridades locais, 80% das residências de Mariupol já foram atingidas
De acordo com o conselho municipal de Mariupol, os constantes ataques aéreos já atingiram 80% das residências da cidade e 30% delas ficaram completamente destruídas. "Uma média de 50 a 100 bombas são lançadas diariamente na cidade. A devastação é enorme", afirmou.
Um dia após ao ataque a um teatro, o número de mortos e feridos ainda não está claro. Centenas de ucranianos, incluindo várias crianças, estavam no porão do prédio no momento do bombardeio. Há relatos de que o abrigo subterrâneo resistiu às bombas. Uma deputada ucraniana disse que 130 pessoas já haviam sido resgatadas com vida. Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente. (DW)
06:30 – Lviv, próximo à fronteira com a Polônia, é alvo de bombardeios
A Rússia lançou nesta sexta-feira (18/03) uma série de bombardeios contra cidades ucranianas. A capital Kiev foi alvo dos ataques, assim como Lviv, localizada a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Polônia.
Segundo autoridades ucranianas, as forças russas atingiram com mísseis uma fábrica perto do aeroporto de Lviv, no oeste do país. O prefeito da cidade, Andriy Sadovyi, disse o local era usado na manutenção de aeronaves militares e que o ataque danificou uma instalação de reparo de ônibus. A fábrica tinha suspendido operações antes do ataque e não houve vítimas.
O comando Força Aérea ucraniana disse que as forças russas lançaram seis mísseis, com destino a Lviv, a partir do mar Negro, mas que dois dos mísseis foram abatidos. Um guarda contou que ouviu três explosões por volta das 6h. Um morador próximo do local atingido disse que as explosões fizeram com que os prédios balançassem e causaram pânico.
Após o início da invasão russa em 24 de fevereiro, cerca de 200 mil ucranianos se refugiaram em Lviv. A cidade também tem sido alvo de ataques russos, o pior deles matou quase 30 pessoas, num centro de treinamento em seus arredores, no fim de semana.
A região de Kiev também foi alvo de bombardeios nesta sexta-feira. O ataque deixou ao menos um morto e quatro feridos, segundo serviços de emergência. (AP, Lusa)
05:30 – Japão e Austrália anunciam sanções contra a Rússia
O Japão e a Austrália anunciaram novas sanções contra a Rússia nesta sexta-feira. A medida atinge bancos, organizações governamentais e indivíduos.
O governo australiano sancionou o Ministério de Finanças russo e adicionou onze bancos à lista de sancionados, incluindo o Banco Central do país. Já o Japão congelou os bens de 15 indivíduos e nove organizações. (DW)
05:00 – Rússia acusada de crimes de guerra, no 22º dia da invasão
Uma série de ataques a alvos civis nesta quinta-feira (17/03) resultaram em novas acusações de crimes de guerra cometidos por Moscou, no 22º dia da invasão russa à Ucrânia.
Um ataque de mísseis atribuído a forças russas deixou 21 mortos e 25 feridos na cidade ucraniana de Merefa, na região de Kharkiv, segundo informações de promotores públicos locais. O bombardeio destruiu uma escola e um centro comunitário, na cidade de 21,5 mil habitantes. Entre os feridos, dez estariam em estado grave.
Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, vem sendo alvo de bombardeios intensos, enquanto as tropas russas não conseguem superar a resistência das forças locais, em sua tentativa de tomar a cidade.
Um ataque a um teatro na cidade portuária de Mariupol – que está sitiada –, usado como refúgio por centenas de civis, gerou uma onda de condenação em todo o mundo. Segundo o governo local, cerca de mil pessoas estariam abrigadas no edifício.
"A única palavra que descreve o que aconteceu hoje é genocídio", afirmou o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko.
Dmytro Kuleba, ministro do Exterior da Ucrânia, classificou o incidente como "mais um crime de guerra horrendo" e disse que era impossível que os russos não soubessem que se tratava de um alvo civil.
Autoridades em Mariupol afirmam que mais de duas mil pessoas morreram durante o cerco à cidade, e que 80% das moradias estão destruídas.
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