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O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (16), revelou um aumento nas projeções do mercado financeiro para a inflação e a taxa básica de juros (Selic) em 2025.

Segundo os analistas consultados, a Selic deve atingir 14% ao ano no próximo período, contra os 13,50% previstos na semana anterior. Esta é a quinta revisão consecutiva da taxa para cima.

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também segue acima do teto da meta de 4,50%. A estimativa para 2024 subiu de 4,84% para 4,89%, enquanto para 2025 avançou pela nona semana consecutiva, de 4,59% para 4,60%. Para 2026, a projeção permanece em 4%.

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Os ajustes vêm após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir, na última semana, elevar a Selic para 12,25% ao ano. A ata da reunião, que será divulgada nesta terça-feira (17), deve detalhar a decisão, que incluiu o alerta para novos aumentos de mesma magnitude devido ao risco de piora na dinâmica inflacionária, especialmente diante do cenário fiscal instável.

O Governo Federal anunciou em novembro medidas para controlar gastos, como ajustes no salário mínimo e mudanças em benefícios sociais, mas enfrenta desafios no Congresso Nacional para aprovação. A incerteza fiscal agrava as perspectivas econômicas, impactando também as expectativas para o câmbio: o dólar deve fechar 2025 a R$ 5,85, acima da previsão anterior de R$ 5,77.

No Produto Interno Bruto (PIB), o mercado mantém otimismo. A projeção de crescimento para este ano passou de 3,39% para 3,42%, enquanto para 2025 foi de 2,00% para 2,01%.

Apesar das revisões, o Banco Central segue mirando no cumprimento das metas de inflação, que a partir de 2025 serão de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para atingir o objetivo, ajustes na Selic precisam ser antecipados, já que seus efeitos na economia levam de seis a 18 meses para se manifestar plenamente.

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