Eleições

De tom "cordial" a "acusações sujas": Veja a repercussão do debate na mídia internacional

O primeiro debate direto entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) pelo segundo turno das eleições aconteceu no último domingo (16)


17/10/2022 08h18

O primeiro debate direto entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno da eleição ao Palácio do Planalto em 2022, aconteceu na noite do último domingo (16).

TV Cultura, Band, UOL e Folha de S.Paulo formaram, novamente, um pool para a realização do evento. O embate entre o ex-presidente da República e o atual chefe do Executivo começou às 20h e aconteceu no estúdio da Rede Bandeirantes, em São Paulo.

Durante o debate, os presidenciáveis falaram sobre a transposição do rio São Francisco, o Orçamento Secreto, o desmatamento, o Poder Judiciário, dentre outros. Também houve diversas acusações de ambas as partes.

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Apesar de as eleições serem referentes ao Brasil, diversos outros países observam nosso cenário político. Um exemplo é o jornal Le Monde, da França, que caracterizou a conversa como "teatral" e destacou que não houve um eventual vencedor. O veículo também destacou que, em contramão à expectativa de um confronto mais ríspido, o tom adotado pelos candidatos foi significativamente "cordial".

Já o The Guardian, do Reino Unido, chamou atenção para as acusações. Enquanto as frases de Lula destacadas pelo portal foram "rei das notícias falsas e da estupidez" e "pequeno ditador", as de Bolsonaro foram "mentiroso" e "vergonha nacional". A publicação também aponta que, embora o petista seja o favorito à vitória, o candidato à reeleição se saiu melhor do que o esperado durante o debate.

"Pandemia e corrupção estiveram no centro de um debate civilizado entre Lula e Bolsonaro". Essa é a frase que o espanhol El País utilizou para caracterizar o evento da última noite. Para o jornal, não houve vencedores, uma vez que nenhum deles cometeu erros crassos ou dominou a conversa nitidamente

Enquanto o ex-presidente "ganhou" nos temas saúde e economia, o atual chefe do Executivo levou a melhor quando o assunto foi corrupção, de acordo com a avaliação do Diário de Notícias, de Portugal. O alemão Der Spiegel, por exemplo, afirma que os dois trocaram "acusações sujas".

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