Lula e Bolsonaro são questionados sobre fake news e trocam acusações durante debate

O primeiro debate direto entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno da eleição ao Palácio do Planalto em 2022, aconteceu na noite do último domingo (16).

TV Cultura, Band, UOL e Folha de S.Paulo formaram, novamente, um pool para a realização do evento. O embate entre o ex-presidente da República e o atual chefe do Executivo começou às 20h e aconteceu no estúdio da Rede Bandeirantes, em São Paulo.

No momento em que jornalistas questionavam os dois candidatos, Patrícia Campos Melo abordou o combate às fake news, e perguntou sobre possíveis penas às autoridades que divulgarem informações falsas. 

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"Meu adversário teve 36 processos que tiraram mentiras da campanha dele. 36 fake news que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tirou dele. É uma demonstração de que faz parte do cotidiano dele. A imprensa publica fartamente que pelo menos seis ou sete mentiras são contadas por dia. Brinca de se contar mentiras", respondeu Lula em ataque a Bolsonaro.

"Lula, se você não mentisse, não seria você. Você me chama o tempo todo de genocida, miliciano, canibal... o seu programa - influenciado por Gleisi Hoffmann (presidente nacional do Partido dos Trabalhadores) - me acusou de pedofilia, tentando me atingir naquilo que tenho como mais sagrado: defesa a família brasileira, defesa das crianças", disparou o candidato à reeleição.

Durante o debate, os presidenciáveis também falaram sobre a transposição do rio São Francisco, o Orçamento Secreto, o desmatamento, o Poder Judiciário, dentre outros. Também houve diversas acusações de ambas as partes.