Após o videomaker Nahuel Medina agredir o marqueteiro Duda Lima, Pablo Marçal (PRTB) afirmou nessa terça-feira (24) que ele continuará a atuar em sua campanha à Prefeitura de São Paulo.
A confusão ocorreu na noite dessa segunda-feira (23), durante o debate promovido pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
O fato se deu logo após o ex-coach desrespeitar as regras ao dizer que iria prender o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ser advertido três vezes pelo mediador Carlos Tramontina, no entanto, os avisos não foram suficientes, o que fez com que ele fosse expulso e a confusão tivesse início. No evento, também participaram: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo) e Tabata Amaral (PSB).
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De acordo com Marçal, a saída de Medina só acontecerá se o "PSDB tirar o Datena" e se a campanha de Nunes retirar Lima: "Eu achei lastimável, não concordo com aquilo. Já repreendi duramente e já deixei condicionado a suspensão ou até a saída dele da campanha, desde que o PSDB tire o Datena, que me agrediu, e o Duda Lima também saia da campanha automaticamente. Se eles saírem, o Medina também vai sair, nem precisa me cobrar", expõe.
Na declaração, dada durante uma agenda na Mooca, zona leste da capital paulista, ele ainda reafirmou que a agressão foi iniciada pelo marqueteiro e não pelo videomaker, e que "se você toca na integridade física de uma pessoa, você está pedindo por essa agressão".
Lima chegou a ir para o hospital após sentir tontura e tomou seis pontos no rosto. No registro da ocorrência, ele solicitou medida protetiva e pediu para que o caso seja investigado. Medina, por sua vez, também registrou um boletim de ocorrência contra ele.
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