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Reprodução/Instagram @abletras_oficial
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O cineasta Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, aos 84 anos.

De acordo com a Clínica São Vicente, ele teve complicações cardiocirculatórias durante a madrugada, antes de passar por uma cirurgia. O velório será realizado na manhã deste sábado (15), na Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira 7. O corpo será cremado no Caju.

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Nascido em Maceió, Alagoas, em 19 de maio de 1940, Carlos José Fontes Diegues mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos seis anos. Na capital fluminense, cresceu no bairro de Botafogo e se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Durante a universidade, presidiu o Diretório Estudantil e fundou um cineclube ao lado de David Neves e Arnaldo Jabor.

Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo, movimento que revolucionou o audiovisual brasileiro, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo César Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, dirigiu mais de 20 filmes, entre eles "Xica da Silva" (1976), "Bye Bye Brasil" (1980), "Tieta do Agreste" (1996) e "Deus é Brasileiro" (2003). Seu último longa, "O Grande Circo Místico" (2018), foi inspirado na obra de Jorge de Lima.

Reconhecido internacionalmente, Diegues foi homenageado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2012 e, em 2016, tornou-se enredo da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, com o tema "Cacá Diegues - Retratos de um Brasil em cena".

Em 2018, foi eleito imortal da ABL, ocupando a cadeira 7, antes pertencente ao cineasta Nelson Pereira dos Santos. Ao longo dos anos, a mesma cadeira teve ocupantes como Euclides da Cunha e Valentim Magalhães, fundador da academia.

Cacá Diegues era casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. Ele deixa quatro filhos — dois deles de seu casamento com a cantora Nara Leão — e três netos.

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