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Reprodução/Instagram @micheleumezu
Reprodução/Instagram @micheleumezu

Aos 40 anos de idade, Michele Umezu estreou no fisiculturismo com quatro pódios. Na categoria Bikini, a atleta venceu as classes novice, master e open, além de ter conseguido a segunda colocação no Overall (disputa entre as campeãs de todas as classes) do campeonato ‘Musclecontest Niterói’, que aconteceu no dia 17 de julho.

A modelo, estudante de biomedicina e empreendedora brasileira é mãe de Alexander Nazário, de 17 anos, fruto de um breve romance que teve com o ex-jogador de futebol Ronaldo, o "fenômeno".

Com apenas 13 anos de idade, ela se mudou de Dourados (MS), para o Japão. Voltou para o Brasil recentemente, onde embarcou de vez no esporte e foi eleita musa do Corinthians por fãs. Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, Michele conta seu início no fisiculturismo, os próximos passos de sua carreira e a influência que a modalidade pode exercer no país.

Virada de chave e início no fisiculturismo

Michele entrou no mundo do fisiculturismo após enfrentar diversos problemas de saúde. Após procurar ajuda médica, a atleta aderiu à dieta e aos treinos de musculação, que tinham o objetivo de ajudar em sua recuperação e melhorar sua saúde.

Comecei o processo pela minha saúde”, confessa a fisiculturista. “Eu passei por vários problemas de saúde, emagreci 40kg, operei as duas pernas, diabetes e depressão”, explica.

A modelo também mostra que passou a ser sua própria inspiração e afirma que o apoio do público a ajudou a manter o foco. “Comecei a postar os treinos e dietas e isso parece que me ajudou muito a ser a minha própria inspiração”, completa.

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Próximos passos e carreira

Com o sucesso rápido dentro dos palcos, a empresária revela que deseja seguir nas competições e se tornar uma fisiculturista profissional. “Amo minhas dietas e treinos. Eu sou muito feliz com esse estilo de vida. Eu quero muito o pro card (‘cartão profissional’, honra concedida àqueles que conquistam o direito de competir dentro da liga profissional), quem sabe eu consiga esse ano”, destaca.

Depois de listar nomes como Alessandra Pinheiro e Vivi Winkler como suas principais inspirações no esporte, a modelo falou sobre a categoria Bikini dentro do fisiculturismo feminino: “Existem muitas categorias, a minha é Bikini Fitness. São as mais magrinhas, com pouco volume muscular. No Brasil, realmente, a maioria das atletas seria wellness por causa da estrutura das brasileiras.”

Assim como em todos os outros esportes, o fisiculturista “tem que amar muito pra ter sucesso”, de acordo com a musa. Para ela, o atleta precisa “viver o esporte, o que muitas pessoas não entendem.”

Michele também revelou que os homens ganham muito mais que as mulheres, questão de patrocinadores e espaço no esporte”. Apesar de apontar a disparidade, ela alega que é fundamental “trabalhar bem o marketing para se destacar com as marcas no mercado. As empresas querem atingir os públicos fora desse mundo fitness também.”

Influência do esporte no país

Apesar das aspirações individuais, Michele reconhece que pode ‘carregar’ muitas outras mulheres nessa jornada.

“Quero através do bodybuilding (fisiculturismo em inglês) ajudar muitas mulheres que tem problemas de autoestima e depressão. Eu quero trabalhar com mulheres obesas que têm vergonha de pisar na academia por sentir vergonha do corpo. Quero montar uma academia específica para mulheres com protocolo especiais de transformação”, aponta.

Acredito que Deus tem um propósito comigo através do fisiculturismo. Eu ainda não sei o que, mas acredito que seja para cuidar de mulheres”, afirma a modelo. Ao comentar a influência que o esporte pode ter até em pessoas que não buscam a alta performance, Michelle diz acreditar que “fisiculturismo cura, trata muitos problemas internos, pessoas que eu conheço começou por algum tipo de problema ou trauma.”

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