O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o ex-presidente da Uefa, Michel Platini, foram inocentados das acusações de fraude e corrupção pela segunda vez pela Justiça da Suíça, nesta terça-feira (25).
Os dois foram acusados de corrupção nas respectivas entidades em um escândalo revelado em 2015, mas já haviam sido absolvidos pela primeira vez há dois anos e meio, segundo informou a agência de notícias Reuters.
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O processo de apelação foi conduzido pela Câmara de Apelações Extraordinárias do Tribunal Penal Suíço. A dupla era acusada de fraude, falsificação e apropriação indébita de 2,2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 12,8 milhões), referentes a um pagamento feito por Blatter a Platini em 2011, a título de “consultoria”.
Esse pagamento teria sido uma remuneração devida a Platini pelo trabalho realizado entre 1998 e 2002, que, segundo o francês, foi parcialmente adiado porque a Fifa não dispunha de recursos suficientes para quitá-lo integralmente na época.
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Na denúncia, o Ministério Público da Suíça argumentou que a transferência ocorreu “sem base legal” e que teria servido para “enriquecer ilegalmente Platini” às custas da entidade.
Ambos foram banidos de seus cargos pela Fifa em 2015 por violação ética, quando o caso veio à tona. Inicialmente, a sanção teria validade de oito anos. Na época, Platini era considerado o sucessor natural de Blatter, presidente da Fifa desde 1998. A divulgação da denúncia encerrou a trajetória dos dois como dirigentes de futebol.
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