A Universidade de Oxford, financiada pelo governo britânico, começará neste mês um estudo inédito para verificar a eficácia do uso de duas doses de vacinas diferentes contra a Covid-19.
A pesquisa será feita em sete cidades inglesas, com 800 voluntários acima de 50 anos que ainda não receberam nenhum imunizante. Algumas pessoas vão receber a primeira dose da vacina da Oxford/AstraZeneca e a segunda dose da Pfizer/BioNTech e vice-versa, enquanto parte dos voluntários receberá as duas doses de uma mesma vacina.
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Foram investidos o equivalente a R$ 50 milhões no estudo que deve durar 13 meses. Os primeiros resultados devem sair entre junho e julho. Os pesquisadores querem saber se ao combinarem as vacinas, a proteção contra o vírus vai diminuir, ficar a mesma ou aumentar.
A possibilidade de variar as vacinas pode ajudar também na flexibilidade da imunização, já que alguns países podem ter problemas de fornecimento e logística. Mas até que o estudo esteja concluído, a recomendação é não misturar os imunizantes.
Mais de 10 milhões de pessoas no Reino Unido já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que corresponde a cerca de 15% da população. Por enquanto, dois imunizantes são oferecidos no país: o da Pfizer/BioNTech e o da universidade de Oxford/AstraZeneca. A regra atual é receber as duas doses da mesma vacina em um intervalo de 12 semanas.
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