Um editorial publicado este mês pela revista científica Nature, uma das mais conceituadas no mundo, questiona a eficácia do hábito de higienizar as superfícies como forma de combate e prevenção ao coronavírus.
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Segundo a revista, o vírus pode sim permanecer em superfícies como maçanetas, por exemplo, mas não é a principal e mais grave fonte de contaminação. As precauções mais eficazes ainda são manter o distanciamento social, evitar contato físico, usar a máscara de proteção e lavar as mãos.
Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, "em algumas situações, como academias, onde as pessoas estão fazendo exercícios, como bares, onde as pessoas ficam muito tempo falando alto e sem máscara, você pode ter uma grande transmissão aérea mesmo que as superfícies estejam corretamente descontaminadas".
Na publicação, a Nature ainda recomenda que a Organização Mundial de Saúde mude a orientação sobre o tema para não confundir a população.
Confira o editoral completo:
SARS-CoV-2 can linger on surfaces, but these aren’t a major source of infection. But it’s easier to clean surfaces than improve ventilation — especially in the winter — and consumers have come to expect disinfection protocols. https://t.co/xBGm6LWkvB
— Nature (@nature) February 12, 2021
Confira matéria completa no Jornal da Tarde:
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