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A insegurança alimentar atinge seis em cada dez famílias no Brasil. O dado é de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Universidade Livre de Berlim.

Em entrevista ao Jornal da Tarde desta quinta-feira (15), a professora do departamento de Nutrição da UFMG Milene Pessoa expõe o que é a insegurança alimentar e como superá-la.

A professora explica os graus nos quais as pessoas podem se encaixar: “São eles o leve, onde há a preocupação de que falte alimentação, o moderado no qual há falta de alimentos para os adultos, e o nível grave com a falta de alimento para as crianças do domicílio”.

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Mesmo o Brasil sendo um país que produz alimentos com fartura, Milene explica que grande parte da produção agrícola não tem destino alimentar. “Políticas públicas não estão voltadas para a segurança alimentar e nutricional da população”, diz.

Para ela, fomentar a agricultura familiar é fundamental para fortalecer esse grupo, além de oferecer uma alimentação adequada, saudável e digna para a população. Ela afirma que “existe uma cultura da indústria de alimentos ultra processados, que têm baixo custo e uma densidade de nutrientes muito baixa”.

“No momento, são importantes medidas emergenciais e uma abordagem ampliada”, afirma a professora sobre como evitar o agravamento desse quadro. “O Brasil está vivendo uma dupla carga de nutrição, temos hoje, ao mesmo tempo, a desnutrição e o excesso de peso da população”, completa.

Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta quinta-feira (15):